quarta-feira, 22 de maio de 2013

Funchalense 5 descarrega grua de grande tonelagem

Em mais uma das escalas regulares do Funchalense 5 ao Porto Santo, foi descarregada uma grua de grande tonelagem, 54 toneladas, que cá se deslocou para fazer manutenção aos aerogeradores do parque eólico do Porto Santo.
 A operação correu com normalidade e sem demoras, tendo para o efeito, o navio atracado por bombordo, com as gruas do lado do cais, e feito um paralelo com as mesmas, ou seja descarregou com as duas gruas em simultâneo, operações normais quando o peso das cargas é superior a capacidade de elevação de uma grua.
Entrou no porto pelas 18.00h e saiu para Lisboa á meia noite depois de ter descarregado 17 contentores e carregado 28.
















© Fotos: Elvio Leão com direitos reservados

5 comentários:

  1. Não percebo nada de descarregamento de gruas ou cargas pesadas mas tenho de dizer isto: O descarregamento desta grua foi feito da forma adequada? Vejo a grua muito instável com movimentos laterais ora de uma extremidade ora de outra. Não seria evitado isto se houvesse um cabo/fio em cada extremidade segurado por estivadores para evitar tais movimentos como já vi fazer em descarregamento de gruas no blog do Manuel da Graciosa? Depois o "baixar e pousar" da grua. Ora uma grua descia 1º, ora descia a outra fazendo com que a grua descarregada ora ficasse enclinada para a frente ou para trás forçanmdo demasiado o peso todo em uma das gruas do navio sendo que ao pousar tocou claramente 1º com a parte de trás no chão fazendo perder o sentido de usar 2 gruas em simultaneo para dividir o peso equitativamente. Cheguei a pensar que ali estava um acidente eminente.

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  2. Mammoet Heavylift fan22 de maio de 2013 às 11:31

    Video que podia ter o título de "como NÂO se deve descarregar uma carga pesada". Gruas descoordenadas, carga basculando e rodando de um lado para o outro, no fim a autogrua toca com a parte metálica traseira no chão em vez de tocar 1º com os pneus (fruto da tal descoordenação e desnivelamento) e mesmo no fim do video a grua que segura a parte da frente da autogrua simplesmente levanta a carga outra vez quando o estivador na parte traseira já se preparava para soltar os cabos. Podia ter acontecido ali um grande sarilho.

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  3. Houve sim um pouco de falta de sincronia na operação das gruas, deveriam estar mais sincronizadas, mas felizmente a operação correu bem e não houve acidentes. Quanto a situação do video dos Açores, se é o que eu vi, as gruas usavam a "balança" que é uma peça que é suspendida pelas duas gruas e onde a carga fica suspensa no meio desta, retira em grande parte a falte de sincronia das gruas, mas deixa a carga livre para rodar, daí os tais cabos, não para retirar o balanço pois com um peso destes é impossivel, mas para travar e evitar a rotação da carga. Espero ter-me feito compreender.
    Abraço

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  4. Obrigado pelas explicações. Vi ainda um outro video de um descarregamento de uma grua na Graciosa que correu muito mal com a autogrua a soltar-se e espatifar-se no chão. Já agora pergunto se esta grua não podia ir no ferry da PortoSanto Line.

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  5. Pois, eu tambem conheço esse video, foi um cabo que se partiu, pareçe-me. Quanto á sua questão, a grua cabia no ferry e podia sim, aconteçe que ela provinha de Lisboa, e para ir no Lobo Marinho, teria primeiro que se deslocar do Caniçal para o Funchal e depois teria mais o custo de transporte no ferry. Assim ao abrigo da lei da Cabotagem Nacional, a grua ,e neste caso qualquer mercadoria ,é posta no Porto Santo ao mesmo preço que no Caniçal, isto com regularidade quinzenal. Faz Lisboa ou Leixões/Canical/Porto Santo sem mais custos para o cliente.
    Abraço
    Elvio

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